Pages

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Gurgel recusa falar na CPI sobre demotucanos, mas falou ao Brasil inteiro no JN contra petistas

O Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, tem esclarecimentos a prestar a nação, e precisa fazê-lo com transparência.

Perguntas que o PGR precisa responder:

1) Sua mulher é sua subordinada imediata, coisa que só agora ficamos sabendo. Obviamente, deve ser concursada. Mas quais são os fundamentos legais, neste caso, que afastam a relação de nepotismo?

2) Em 15 de setembro de 2009, o PGR recebeu o relatório da Polícia Federal da Operação Vegas que pedia investigação sobre o senador Demóstenes Torres, o deputado Antonio Carlos Leréia, e outros parlamentares. O PGR designou sua mulher, subprocuradora, para apreciar o caso. Qual a razão da escolha, entre tantos outros subprocuradores?

3) A subprocuradora citada, respondeu ao delegado encarregado, um mês depois, que não havia elementos que fundamentassem um pedido de investigação ao STF. O PGR tomou esta decisão em conjunto, na época? Hoje, esta decisão lhe pareceu acertada? Se a decisão não foi a mais acertada de sua mulher, o PGR não se considera impedido para tratar deste caso, já que tem inequívoco conflito de interesse por laço  familiar?

4) O PGR fala em "estratégia de investigação" que levou depois à Operação Monte Carlo, porém, pelo que já veio ao conhecimento público, parece que a Operação Vegas encerrou suas diligências em 2009, sem outra providência, e a Monte Carlo só iniciou em fins de 2010, e não parece ter sido provocada pelo PGR.

Todo o ano eleitoral de 2010, onde Carlinhos Cachoeira provavelmente despontaria como caixa de campanha com dinheiro de empreiteira e jogos, ficou sem investigação. Não cabe esclarecer que  "estratégia de investigação"  foi esta?

5) Tal estratégia, ocultando da população quem era o verdadeiro Demóstenes Torres, levou os eleitores de Goiás a elegerem-no senador, como se fosse um bastião da ética. Sabe-se lá como esta campanha foi financiada, sabendo-se do modus operandi de Carlinhos Cachoeira. A "estratégia de investigação" justificava essa omissão de informação ao povo goiano?

6) Uma das coisas que incomodaram parlamentares da chamada base governista, foi a sensação de haver "dois pesos, e duas medidas" pelo PGR, ao abrir inquéritos rapidamente contra políticos "governistas", e abrir muito lentamente contra políticos de oposição. Como agravante, o PGR, que se recusa a falar em sala fechada de uma CPI sobre demotucanos, falou ao Brasil inteiro no JN como se fosse um líder da oposição, atacando com acusações de natureza política quem o critica de forma fundamentada. Diante desse comportamento que carrega todos os indícios de estar influenciado por simpatias e afinidades partidárias (consciente ou não), não cabe esclarecimentos com transparência para afastar estas dúvidas?

Pois são estas respostas que a nação brasileira espera do Procurador-Geral da República, e os parlamentares cumprem seu dever de representar seu povo que os elegeu, fazendo estas perguntas por nós, do povo, na CPI.

Qual não é a surpresa, quando, ao se ver questionado, o PGR não responde estas perguntas, e desvia a resposta para o assunto "mensalão", como se fosse um parlamentar de oposição batendo boca em plenário.

19 Comentários:

Anônimo disse...

Esse Procurador demonstrou ser um dos pilantras comprados pelo Cachoeira.

Anônimo disse...

O Ministro Joaquim Barbosa - relator da Ação Penal 470 (mensalão), já disponibilizou digitalmente a todos os ministros da Suprema Corte, ao Procurador-Geral da República e aos réus o seu relatório.

Eis a seguir o link que contém o relatório do relator Joaquim Barbosa: http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/relatorioMensalao.pdf

Ao ler o relatório do Ministro Joaquim Barbosa pode-se constatar o pronunciamento do PRG e dos advogados dos réus, falta apenas o Ministro Barbosa proferir seu voto. Pois o relatório é como se fosse uma síntese dos fatos narrados pelo PRG e a versão apresentada pela defesa. Assim sendo, o Ministro Joaquim Barbosa ao divulgar o seu relatório colocou por terra abaixo o argumento de que " há uma tentativa de fragilizar o papel do procurador-geral por conta do julgamento do mensalão". O procurador-Geral já apresentou sua denúncia contra os réus do "mensalão", em plenário ele falará o que escreveu, ou Gurgel se for convocado para depor na CPMI do Cachoeira vai falar uma versão diferente daquela que o próprio já apresentou e que consta no relatório do Ministro Barbosa?

Portanto ao Ministério Público é defeso retardar, cochilar, descuidar, omitir, desvirtuar, dormir, inventar, mancomunar, negligenciar...ou seja, não agir de ofício diante de indícios de crimes, sob pena de cometer crime de prevaricação. Se o Senador Collor estiver correto nas suas afirmações: "Gurgel está procurando políticos e falando à imprensa para não ir depor, no meu sentir está cometendo um segundo crime, crime de exploração de prestígio, capitulado no CP art. 357 que assevera: Solicitar ou receber dinheiro ou qualquer outra utilidade, a pretexto de influir em juiz, jurado, órgão do Ministério Público, funcionário de justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha:

Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.

EM TEMPO: Prevaricação - É um dos crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral que consiste em retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. A pena prevista é de detenção, de 3 meses a 1 ano, e multa. Veja Art. 319 do Código Penal.

BlogBodega disse...

Como esse gaveteiro pode levar um chute nos glúteos?

Anônimo disse...

IIsso é uma vergonha!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

Com as vênias de estilo, quero dizer a todos: O Ministro Joaquim Barbosa do STF – relator da Ação Penal 470 (mensalão), já disponibilizou digitalmente a todos os ministros da Suprema Corte, ao Procurador-Geral da República e aos réus o seu relatório. É importante ressaltar a postura do Ministro Barbosa, pois a divulgação do seu relatório destroi a tese de que "se o Procurador for convidado a depor na CPMI do Cachoeira agiria de uma maneira contra os réus do "mensalão", caso contrário agiria de outra maneira".

Eis a seguir o link que contém o relatório do relator Joaquim Barbosa: http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/relatorioMensalao.pdf

Ao ler o relatório do Ministro Joaquim Barbosa pode-se constatar a manifestação do PRG e dos advogados dos réus, falta apenas o Ministro Barbosa proferir seu voto. Pois o relatório é como se fosse uma síntese dos fatos narrados pelo PRG e a versão apresentada pela defesa. Assim sendo, o Ministro Joaquim Barbosa ao divulgar o seu relatório colocou por terra abaixo o argumento de que ” há uma tentativa de fragilizar o papel do Procurador-Geral por conta do julgamento do mensalão”. O Procurador-Geral já apresentou sua denúncia contra os réus do “mensalão”, em plenário ele falará o que escreveu, ou Gurgel se for convocado para depor na CPMI do Cachoeira vai falar uma versão diferente daquela que o próprio já apresentou e que consta do relatório do Ministro Joaquim Barbosa?

Além disso, por qual razão o Procurador depois de falar para o Brasil inteiro com tanta desenvoltura sobre o “mensalão”, Gurgel se recusa a falar numa sala secreta sobre a quadrilha criminosa composta por “empresários”, “políticos” e o PIG.

Portanto ao Ministério Público é defeso retardar, cochilar, descuidar, omitir, desvirtuar, dormir, inventar, mancomunar, negligenciar…ou seja, não agir de ofício diante de indícios de crimes, sob pena de cometer crime de prevaricação. Se o Senador Collor estiver correto nas suas afirmações: “Gurgel está procurando políticos e falando à imprensa para não ir depor”, no meu sentir está cometendo um segundo crime, crime de exploração de prestígio, capitulado no CP art. 357 que assevera: Solicitar ou receber dinheiro ou qualquer outra utilidade, a pretexto de influir em juiz, jurado, órgão do Ministério Público, funcionário de justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha:

Pena – reclusão, de um a cinco anos, e multa.

EM TEMPO: Prevaricação – É um dos crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral que consiste em retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. A pena prevista é de detenção, de 3 meses a 1 ano, e multa. Veja Art. 319 do Código Penal.

carlos vicente disse...

Pois não é que o Procurador comprou a ideia do PIG e tá misturando Cachoeira/Policarpo/Demóstenes com o mensalão!

Valdirio Guerra disse...

Segundo o Sr. Gurgel os Petistas estão morrendo de medo do julgamento do mensalão.
Ninguém é louco em efetuar críticas abertas a uma pessoa, muito menos tendo MEDO DELA.
Pelo contrario, o referido procurador deveria ser carregado no colo se isso fosse verdade. A maioria que estão exigindo a ida do Gurgel a CPMI não são mensaleiro , por isso, não estão comprometidos com o julgamento do mensalão que está por provar-se. Sr. Gurgel arranja outra desculpa essa não cola.
Lembre-se o Sr poderá ser convocado, não como visitante e sim como cúmplice de todo esse crime político que esta chocando a opinião publica.
O Sr. USA O JN E A OPOSIÇÃO PARA ATACAR A MAIORIA DOS INTEGRANTES DA CPMI, QUEM É QUE ESTA MORRENDO DE MEDO?
Outro fato contraditório é que o mesmo não assume o que fala. Palavras dele: “O julgamento do mensalão, caso que, repito, classifiquei nas alegações finais, COMO TALVEZ o mais grave atentado à democracia brasileira". A palavra “TALVEZ” significa: Possibilidade ou duvida quer dizer, não se tem certeza, não se pode provar a veracidade do que se esta falando. Quando não se tem certeza, Sr. Procurador, devemos CALAR A BOCA.
As suas alegações no seu pronunciamento no processo do mensalão, foi antes ou depois do escândalo do ex-governador Arruda que envolveu muitos integrantes da oposição, ou ate mesmo antes ou depois da Privataria Tucana?

Voidacarol disse...

Sugestão para matéria de capa da Carta Capital: a biografia do Procurador-Geral e os trâmites possiveis para sua destituição. Vamos "acabar com a raça dessa gente", como dizia aquele catarinense. Restabeleçamos as instituições como direito do povo.

Anônimo disse...

Gostaria de saber se a subprocuradora devolveu o processo sob protocolo ao delegado da PF, com a recusa e solicitando mais investigações?

Paulo Chacopn disse...

O meliante gurgel(minúsculo mesmo) sentiu o golpe. Para não ter que mostrar que engavetou o processo contra cachoeira/demostenes, partiu para a baixaria e chantageou com a surrada história do mensalão.
Mais do nunca, deverá sentar no banco dos réus da CPI e dar explicações de sua conivência com o crime.

Anônimo disse...

Esse cara ainda vai fazer alguma coisa que gere a nulidade da operação. É bom ficar de olho.
Ary

Anônimo disse...

Não há outro caminho a não ser o impeachment do PGR.
Eduardo

Anônimo disse...

Perguntas ESPETACULARES! Zé, você precisa mandá-las para que os membros da CPI as utilizem para questionar o Gurgel. Ele ficará sem saída com certeza.

Almerindo
Sete Lagoas - MG

Anônimo disse...

é a "imparcialidade" de nossos "Doutores".

Robert Moraes disse...

Ótimo!Ele vai ter que responder.Não escapará!

Herminio disse...

Tudo verdade,parecia o Serra acusando o PT e nãoum procurador geral chefe de um órgão sesuma importância pro pais, desse jeito os bandidos de foro previlegiado pintam e bordam.

Jorge Luiz disse...

Senhor Procurador-Geral da República, o senhor deve explicações sim ao povo Brasileiro, pois como o senhor é funcionário público, portanto funcionário do povo Brasileiro e DEVE explicações convincentes SIM!

Anônimo disse...

Fosse eu um dos réus no tal "mensalão" pediria o imediato afastamento do Gurgel.

Jacó do B disse...

Porque ele usou provas da operação Vegas, de 2009, agora em 2012, contra Demóstenes se em 2009 não havia, segundo ele, provas contundentes contra o Catão do cerrado? Conta outra, Prevaricador Geral da República!

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração