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quinta-feira, 9 de maio de 2013

Justiça bloqueia bens da Máfia do Asfalto em SP e de tucano Secretário-chefe da Casa Civil do governo Alckmin


A Justiça Federal decretou o bloqueio de R$ 36,5 milhões dos integrantes da Máfia do Asfalto - grupo sob suspeita que teria fraudado licitações em 78 municípios da região noroeste do Estado de São Paulo com recursos de emendas parlamentares. Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, a medida alcança o patrimônio de 13 investigados, inclusive o empreiteiro Olívio Scamatti, apontado como líder da organização, e o lobista Osvaldo Ferreira Filho, o Osvaldin, ex-assessor na Assembleia Legislativa e na Câmara do deputado Edson Aparecido (PSDB), secretário-chefe da Casa Civil do governo Geraldo Alckmin. O congelamento do patrimônio do grupo foi requerido em 19 de abril pelo procurador da República Thiago Lacerda Nobre.

"O pedido de sequestro dos bens tem como objetivo garantir que, em caso de condenação, esse dinheiro efetivamente retorne aos cofres públicos", disse o procurador. A Justiça levou 15 dias para decidir sobre o bloqueio.

 A Procuradoria temia que o grupo desmanchasse o patrimônio supostamente ilícito. Chegaram ao gabinete de Lacerda Nobre informações de que os Scamatti estariam orientando compradores de imóveis de um condomínio residencial de luxo, de sua propriedade, a não depositarem as parcelas restantes. A ordem judicial inclui bloqueio de todas as quantias depositadas em contas correntes e aplicações em instituições financeiras das empresas e pessoas físicas. 

O criminalista Alberto Zacharias Toron, que defende Scamatti, considera "incabível" o bloqueio. "Há uma enorme desproporção entre o que se discute na ação penal, fraude ao caráter competitivo em duas licitações pequenas, de obras realizadas no interior, e o que o Ministério Público Federal pede", disse Toron.

7 Comentários:

Anônimo disse...

ate que em fim a justiça acordou e em um gesto no minimo necessario e justo bloqueou os bens dos envolvidos na "mafia do asfalto",sendo assim implica o nome do secretario do governo do estado de sao paulo o senhor edson aparecido do PSDB de SP, que de fato a justiça faça uma ampla investigaçao e nao apenas fiquem nesse bloqueio de bens,que tudo seja investigado da forma mais transparente possivel,ainda tem o suposto mensalao dos tucanos de minas gerais que precisa ao menos de uma investigaçao por parte do senhor procurador gurgel e so senhor presidente do STF e demais ministros do rogao,comentario com base nos textos que sempre estao expostos nesse super blog,a paz a todos nos.

brasilpensador.blogspot.com disse...

se fizer um investigaçao rigorosa vai se chegar plenamente a Alckmin, FHC serra e sua tucanalha

Anônimo disse...

Alckmin, como uma nova Polyana, declarou à mídia estar indignado com a corrupção e o quanto de mal ela faz ao povo.

Felipe disse...

Bloqueou 36 milhões dos 1bi apurados, né?
Vamos remexer que aparece mais gente nessa história. :)

Anônimo disse...

A Policia Federal e Gaeco estão bem atrasados com essa investigação. O lobista Osvaldin de Uchoa também pratica tráfico de influência desde o ano 2001. Em todas as secretarias de governo, mantinha contatos com funcionários ou cargos de confiança que lhe obedeciam como se chefe fosse. Antes de assessorar o "honesto" Deputado Edson Aparecido, já se apresentava como tal em várias prefeituras da região. Quando a máfia era apenas um projeto.

Anônimo disse...

Acredito que, se a PF "escutar" direito e ligar os fatos, vai pegar outros tipos de crimes deste lobista de Uchoa. Ele é muito conhecido nas prefeituras da região, até pelos funcionários municipais e população das cidadezinhas. Algumas pessoas achavam até que ele era do alto escalão do governo do Estado. O fio da meada está exatamente nele.

Anônimo disse...

Os deputados da Alesp que votarem contra a CPI da Máfia do Asfalto, proposta pelo PT paulista, devem ser investigados também. Todos estão lá, recebendo altos salários exatamente para fiscalizar qualquer situação duvidosa que sinaliza um ilícito. Aquele que ajuda jogar sujeiras dos correlegionários debaixo do tapete, não se importando com o povo cada vez mais onerado pela corrupção, não é digno de sentar em nenhuma daquelas cadeiras. Ao contrário, deveria ser enquadrado criminalmente sem nenhum privilégio do cargo político, já que não o honrou.

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