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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Governador tucano barra mais uma CPI em São Paulo


A deputada Vanessa Damo (PMDB) vem tendo trabalho para fazer andar  a CPI instalada na Assembleia Paulista para investigar a regularidade de serviços na Eletropaulo. Com as reuniões da comissão às moscas, ela diz ter sido procurada pelo líder do governo, deputado Barros Munhoz (PSDB), e ouvido dele que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), não tem interesse em que a CPI ande.

Criada para investigar blecautes em São Paulo e contratos terceirizados, a comissão foi protocolada em 2011. O presidente da Assembleia, Samuel Moreira (PSDB-SP), autorizou o início dos trabalhos em setembro deste ano, junto com outras duas comissões. Desde então, a deputada diz que tenta botar o colegiado para funcionar, mas alega que as reuniões são esvaziadas. Por falta de quórum, presidente e vice-presidente não foram nomeados ainda.

Barros Munhoz procurou Vanessa após uma conversa com o secretário da Casa Civil, Edson Aparecido. “Ele me disse que essa CPI é acender um fósforo perto de um tanque de gasolina”, disse a deputada, que está grávida de nove meses e, a qualquer momento, sairá de licença médica.

De acordo com a deputada, a Simens -investigada por cartel e tema de uma proposta de CPI- é uma das empresas terceirizadas que presta serviços à Eletropaulo e cujo diretores seriam chamados para prestar esclarecimentos na CPI.

Barros diz que a declaração sobre o fósforo nada tem a ver com o caso Siemens. “A deputada está fazendo elucubrações. O que eu quis dizer é que ela quer a presidência, vice-presidência e a relatoria da CPI sendo que já vai sair de licença. Ainda não há um entendimento sobre isso”, despistou. Siga nosso blog no Facebook

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